sexta-feira, 18 de março de 2016

Identificação de amostra de DNA em ambiente

Estava assistindo a uma reportagem e foi afirmado que amostra de DNA havia sido encontrados em um ambiente e que havia sido possível identificar a origem, ou seja, a quem pertencia, sendo que foi atribuída a um terrorista. Mas além disso falaram que infelizmente não era possível descobrir há quanto tempo a amostra havia sido deixada no local.
MAS obviamente isto deve ser possível.
Será que não há pesquisas neste sentido?
E como isto poderia ser realizado?

sábado, 1 de novembro de 2014

O lar das mitocôndrias (the home of mitochondria)

01 de novembro de 2014.
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As células eucarióticas constituem-se em os lares das mitocôndrias. As mitocôndrias se organizam e realizam suas funções cotidianas ali. Mas, frequentemente mitocôndrias precisam se deslocar de um lar para outro, seja porque seus lares foram destruídos, seja porque precisam ajudar a manter outros edifícios íntegros. Então, não deveria ser estranho a presença de mitocôndrias em fluidos pelo corpo, em situação extracelular - mitocôndrias extracelulares. A capacidade de realizar esta façanha favoreceria as mitocôndrias em seu ambiente eucariótico. As mitocôndrias extracelulares poderiam produzir substâncias que atuando sobre as células eucarióticas estimulariam processos de transdução de sinal no sentido de aumentar a resistência de algumas células sob situações críticas, e de favorecer os processos de reparo teciduais.
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TRADUÇÃO DO TRANSLATE.GOOGLE.COM.BR
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Eukaryotic cells consist in the homes of mitochondria. Mitochondria are organized and conduct their daily duties there. But, mitochondria often need to move from one home to another, either because their homes were destroyed, either because they need to help keep others intact buildings. So it should be no stranger to the presence of mitochondria in the body fluids, in the extracellular situation - extracellular mitochondria. The ability to accomplish this feat in his favor mitochondria eukaryotic environment. The mitochondria could produce extracellular substances that act on eukaryotic cells stimulate signal transduction processes in order to increase the resistance of some cells in critical situations, and promote tissue repair processes.
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Sugestão para leitura:
1. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3315176/ 
Mitochondrial regulation of cell cycle and proliferation. Arciuch et al., 2012.

sábado, 26 de abril de 2014

Dois a três litros por dia! será mesmo? e os linfonodos?

Parte da literatura sobre o fluxo linfático, o estima em 2-3 litros por dia. Isto porque as medidas apontam para 100 mL/h no ducto torácico mais 20 mL/h dos outros canais. Somando 120 mL/h de retorno de líquido linfático para a circulação através das veias subclávias esquerda e direita.
No entanto, e eu sempre gosto deste no entanto, no percurso dos vasos linfáticos ocorrem os linfonodos. E isto é importante. E por que?
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Porque nos linfonodos ocorre concentração do líquido linfático. Isto é, parte do líquido é devolvido à circulação, permanecendo as proteínas (especialmente albumina). De forma, que à medida que se aproxima dos ductos torácico e direito, a linfa está mais concentrada. Ou seja, parte da água foi removida nos linfonodos. Observe que este volume não está sendo considerado quando se mensura apenas o fluxo ao nível da desembocadura dos ductos.
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Quantos linfonodos existem no corpo?
Qual a volume de líquido que passa para a circulação no nível de linfonodos?
Qual o impacto disto no fluxo linfático?
Deveria ser considerado? ou não?
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São perguntas que considero interessante. E você?
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Vamos acrescentar mais algumas informações:
- Segundo Ohtani et al. (2003), está bem estabelecido que durante a passagem da linfa através do linfonodo, ocorre reabsorção de água e eletrólitos, mas não de proteínas, no sentido da linfa para o plasma. E que o vaso linfático eferente contém líquido linfático com concentração de proteína aumentada em relação ao líquido linfático dos vasos linfáticos aferentes. Sendo que este aumento é de aproximadamente 70%. Isto representa a absorção de 35% do conteúdo de água e eletrólitos.
- O transporte de água ocorre por ação de aquaporinas.
Acesse Ohtani et al. (2003) aqui.
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E se Ohtani & Ohtani (2012) estiverem corretos ao afirmar que metade da linfa é absorvida de volta ao sangue, então deve-se dobrar o valor de 2-3 litros por dia para 4-6 litros por dia. Este seria o fluxo linfático diário.
"The lymph nodes absorb about half of the water in the lymph into the blood."
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Acesse Ohtani & Ohtani (2012) aqui.

domingo, 30 de março de 2014

Princípios da construção do corpo humano...

30 de março de 2014 - domingo - 17:00 horas
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A construção do corpo humano, assim como dos outros vertebrados, obedece a alguns princípios: antimeria, metameria, paquimeria, polaridade, estratificação, segmentação, crinosidade, minimalidade e fractalidade, segundo DiDio.
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Todos estes princípios versam sobre a relação do corpo consigo próprio. Mas há um princípio que rege a relação do corpo com o ambiente.
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O corpo tem um lado "de dentro", interno, "in" e outro, "de fora", externo, "out". A relação entre estes dois ambiente regula, também, a construção do corpo humano.
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Mas é preciso definir o que vem a ser dentro e fora, e para tanto é preciso definir os limites destes ambientes.
E os limites são (01) os tegumentos e (02) seus prolongamentos nas cavidades do corpo.
Assim, se se está de um lado destes limites, se está dentro ou fora do organismo.
Estes limites repousa sobre a membrana basal, que define o polo voltado para dentro, sendo que o outro polo destes limites, ou apical, é o voltado para fora.
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Assim, percebe-se que o lumen dos diversos sistemas anatômicos relaciona-se com o lado apical, e portanto está do lado de fora.
Por esta definição teremos algumas situações que merecerão análise mais detalhada - os sistemas circulatórios, as cavidades naturais (peritoneal, pleural, pericárdica, por exemplo), e cistos.
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Diante disto, a avaliação da extensão das relações dentro:fora, seus limites e relações volume:superfície, nos conduz ao entendimento de que o corpo humano é construído obedecendo a um princípio de maximização destas relações. O CORPO HUMANO É PLANO, apenas dobrado anotato orio.
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Este princípio tem vários desdobramentos, mas ainda detalharemos isto posteriormente.
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Referências:
Di Dio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2ª ed., São Paulo, Atheneu, 2002. Volume 1.



[EM CONSTRUÇÃO]

terça-feira, 16 de julho de 2013

Lojão das Organelas - mitocôndrias

Imagina aí, suas mitocôndrias estão velhas, e você realiza uma terapia de substituição mitocondrial.
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Inserto em 24 de novembro de 2014
Bem, quando escrevi isto aí acima ainda não tinha lido alguns artigos interessantíssimos nesta linha de pesquisa.
Pois bem, parece que esta terapia de substituição mitocondrial já existe in natura.
Células-tronco mesenquimais multipotentes podem receber suas mitocôndrias a partir de células musculares lisas de vasos sanguíneos, utilizando para tanto a formação de nanotubos de tunelamento (tunneling nanotubes) entre as células.
A partir destas transferências mitocondrias, ocorrem mecanismos regulatórios da proliferação de células de vasos sanguíneos lesionados.
Segundo a literatura citada por Vallabhaneni, Haller & Dumler (2012), células-tronco podem então passam a se especializar no sentido da célula doadora, diferenciando-se em células muscular lisa, ou em outro tipo de linhagem de onde provenham as mitocôndrias.
Estes autores desta forma sugerem (originalmente) que as mitocôndrias têm papel na regulação da proliferação de células tronco. E sugerem também que a transferência de mitocôndrias para os cardiomiócitos pode prolongar suas sobrevivência.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3495124/
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De alguma forma o lojão natural das mitocôndrias já existe, e suas vendedoras podem ser as células tronco mesenquimais. Nós bem que podemos, tecnologicamente, montarmos empresas para favorecer este mercado de mitocôndrias. Vem se aproximando aí as terapias mitocondriais.
Estejamos preparados.

Brincando de anatomia - e se fêmeas tivessem um órgão receptor para células formadoras de espermatozóides...?

Imagine, amiga, que você tivesse um órgão genital que durante um coito (relação sexual!) recebesse do macho, além dos espermatozóides, células formadoras de espermatozóides e esta se implantassem na parede deste órgão.
De forma que permitisse que mesmo na ausência de um futuro encontro ficasse viabilizado a fertilização de seus oócitos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Deficiência de catalase e formação de NET: um tema ainda não explorado!

Mesa & Vasquez (2013) ensinam que:
"Adding catalase to neutrophil cultures by converting H2O2 to water blocks NET formation [
The following popper user interface control may not be accessible. Tab to the next button to revert the control to an accessible version.
Destroy user interface control]."
"A adição de catalase a uma cultura de neutrófilos bloqueia a formação de NET porque converte H2O2 em água. (H2O2 é um potente indutor de NET)" (tradução livre).
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Então, lembrando que NET pode ser desencadeada intravascularmente, e que no plasma há catalase, chego à hipótese que a catalase presente no plasma previne a formação contínua de NET no espaço intravascular.
Se isto é verdadeiro, então deficiência em catalase deveria disparar NET intravascular e causar problemas de saúde. E de fato a deficiência de catalase está associada a, por exemplo, injúria renal em pacientes com diabetes, e ainda lesões renais estão associadas a ação de neutrófilos.
Tem ainda que se pensar por exemplo em Lúpus Eritematoso Sistêmico, vasculites, psoríase, e outras doenças.
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ENFIM,
seria interessante estudar os níveis de catalase no plasma (em situação como deficiência de catalase) e lesões causadas por NET.

FICA A DICA.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Tonsilas palatinas - guardiães... de onde mesmo?

Ei, será que precisava tanta irrigação de origem diferente para guardar a entrada da faringe?
Esta história está mal contada...

Eu tinha esquecido um detalhe...
Ou melhor, não tinha relacionado um detalhe...
a origem da boca e nariz (estomodeo) e faringe são embriologicamente diferentes... isto parece ser responsável pela ampla vascularização.

Dentes são órgãos sensoriais originariamente (e até hoje)?


Eu penso há muito tempo que deveríamos considerar os dentes como órgãos sensoriais, antes de tudo...

Progenitors of the protochordate ocellus as an evolutionary origin of the neural crest

EvoDevo. 2013; 4: 12.
Published online 2013 April 10. doi:  10.1186/2041-9139-4-12

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Moreover, to support the idea that mesenchymal fates could be elaborated de novo in the neural crest, we point out that dentin is a true unique neural crest innovation []. Besides, teeth-like odontode structures (conodont elements) represent the first hard mineralized tissue found in the bodies of extinct jawless chordate conodonts [-]. There are views inferring that odontoblasts represent an evolutionary modification of the neuroglial fate, being former electroreceptors or sensory cells monitoring temperature and chemical changes. These receptors were shielded by a collagenous and proteinaceous matrix that was later mineralized [,-] (extensively discussed in [,]). This hypothesis is supported by the fact that odontoblasts express mechano- and thermosensitive transient receptor potential ion channels (TRPV1, TRPV2, TRPV3, TRPV4, TRPM3, KCa, TREK-1) and voltage-gated sodium channels, contact pain fibers and generally facilitate pain sensation in the tooth [,].
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3626940/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Dying for a cause: NETosis, mechanisms behind an antimicrobial cell death modality

REMIJSEM et al.
Cell Death Differ. 2011 April; 18(4): 581–588.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3131909/

Neutrophil extracellular traps (NETs) are composed of nuclear chromatin, associated mainly with nuclear histones and many granular antimicrobial proteins, as well as some cytoplasmic proteins.

NETs are formed in response to a variety of pro-inflammatory stimuli, such as LPS, IL-8 and TNF, as well as by various microorganisms and pathogens. Certain pathogens seem to have developed strategies to evade NETs, such as expression of DNases or modification of cell wall structures.

NETs are formed in the context of cell death. In contrast to apoptotic cells, NETotic cells do not display eat-me signals such as PS before plasma membrane disruption, preventing their pre-emptive clearance by phagocytes. In contrast to apoptosis or programmed necrosis (necroptosis), both the nuclear and granular membranes disintegrate during NETosis, but plasma integrity is maintained.

The presence of histones in NETs further indicates that nuclear—not mitochondrial—chromatin is the major constituent of NETs.

A word of caution about the in vivo analysis of NETosis is in order. It was recently reported that fibrin cannot be distinguished from NETs by scanning electron microscopy (SEM), that is, on the basis of morphological criteria. Moreover, both NETs and fibrin clots show DNAse-I breakdown, making it unlikely that they can be distinguished in this way. In this context, purity of neutrophil preparations is a serious challenge because contamination of neutrophil preparations with platelets can lead to misinterpretation of the process of NETosis. Therefore, in vivo data on NET formation obtained by EM and DNase-I digestion is unlikely to provide unequivocal evidence for NETosis. Consequently, fluorescence microscopy of NET markers and immunohistochemical analysis of TEM data have become almost indispensible.

Although the regulation of subcellular events during NETosis remains unclear, increasing evidence indicates that the collapse of the nuclear envelope during NETosis and concurrent intracellular chromatin decondensation are regulated by interplay between histone citrullination, superoxide production and autophagy.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os restos epiteliais de Malassez respondem à presença de bactérias

Lendo o artigo Subcellular localization and citotoxic activity of the GroEL-like protein isolated from Actinobacillus actinomycetemcomitans verifiquei que células do Restos Epiteliais de Malassez respondem a diferentes concentrações da proteína GroEL-like, isto pode evidenciar o importante papel deste tecido na homeostase do ligamento periodontal, e nos estimula a reavaliar suas funções e sua morfologia.




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Restos epiteliais de Malassez em 1943

Leitura

The Dental Epithelium and its Significance in Tooth Development
W. WARWICK JAMES and A. W. WELLINGS

Proceedings of the Royal Society of Medicin
March 22, 1943


















(3) THE EPITHELIAL ENVELOPE
An envelope of dental epithelium which encapsules the forming tooth throughout development including attainment of final position, is formed by the outer layer of cells of the enamel organ and is complete, except where the mesodermal tissues of the tooth are being produced at its base. When fully developed it consists of two parts (a) a coronal, and (b) an extension over the subcoronal part of the tooth. Externally it is in contact with the surrounding mesoderm except where it has attachment to 'the connecting dental epithelium. It is readily recognized in all animals (figs. 8. 10, 11, 12, 13, 20, 21).

Um revestimento de epitélio dentário, que encapsula o dente em formação durante seu desenvolvimento até a posição final, é formado pela camada externa de células do órgão do esmalte e é completa, exceto nos locais onde tecidos mesodérmicos do dentes estão sendo produzidos na sua base.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

endodontic therapy

The endodontic techniques have evolved significantly over the last hundred years. These scientific advances made possible by a better understanding of the anatomy and histology of root canals, with the understanding of its complexity, and the pathogenesis of pulpal and periapical diseases, involving aspects of microbiology, immunology and repair. This expertise supported the changes in endodontic therapy approach. However, it can be

Sobre tratamento endodôntico e uma nova abordagem


As técnicas endodônticas evoluíram muito nos últimos cem anos. Estes avanços científicos possíveis graças a maior compreensão da anatomia e histologia dos sistemas de canais radiculares, com a compreensão de sua complexidade, e da etiopatogenia das afecções pulpares e periapicais, envolvendo aspectos da microbiologia, imunologia e reparo. Estes conhecimentos suportaram as alterações na abordagem terapêutica endodôntica. Contudo, pode-se verificar que, considerando as etapas duas etapas envolvidas no processo – limpeza e obturação – a primeira foi ditada pela segunda. Ou seja, desde a forma de conveniência

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

REDE EPITELIAL RADICULAR: ?um sistema perirradicular dentário ligado ao sulco gengival?

Última atualização em : 21.nov.2013.
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16.dez.2011
HIPÓTESES. O TEXTO ABAIXO REFERE-SE APENAS HÁ UMA INTERPRETAÇÃO SEM FUNDAMENTAÇÃO CONSISTENTE.
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E se o Rede Epitelial Radicular forma um sistema tubular que produz uma secreção que atinja o fundo do sulco gengival (ou bolsa periodontal)??????
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Durante o desenvolvimento dentário, uma rede epitelial se diferencia a partir da bainha epitelial radicular (Bainha epitelial de Hertwig) e responde a diversos estímulos produzindo e secretando substâncias diversas.
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Dentre estas substâncias, peptídeos antimicrobianos que controlam o crescimento microbiano e impedindo a invasão microbiana.
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O aumento do fluxo do fluido gengival seria uma resposta a quebras da homeostasia ou do equilíbrio ecológico no sulco gengival.
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(INSERTO EM 21 de novembro de 2011):
Acabo de ler que uma característica marcante do restos epiteliais de malassez (aqui eu chamo de Rede Epitelial Radicular) é que suas células persistem dentro da matriz mesenquimal durante a vida pós-natal, enquanto outras células epiteliais em outros tecidos existem como uma camada separada do tecido conjuntivo subjacente por uma lâmina basal.
Porém, o artigo (Xiong et al., 2012) não apresenta referência bibliográfica para esta afirmação.
Este ponto precisa ser elucidado para prosseguirmos em nossas análises.
ESPECIALMENTE PORQUE, segundo CERRIS, GONÇALVES & SASSO-CERRI (2009): "Ultrastructural examination revealed that a continuous basal lamina surrounded the outer surface of the RM, include the large rests.", em tradução livre, o exame ultraestrutural por microscopia eletrônica revelou membrama basal ao redor dos restos epiteliais.
. (XIONG et al. 2012) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3396154/pdf/scd.2011.0471.pdf
(CERRI GONÇALVES & SASSO-CERRI 2009) http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ar.20826/pdf

Eu já havia publicado aqui no blog, figuras oriundas do trabalho de Cerri, Gonçalves & Sasso-Cerri, 2009. Vê em http://professor3fhipoteses.blogspot.com.br/2011/07/reticulo-epitelial-radicular-restos.html

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Prof. Dr. Flávio Furtado de Farias: Uma característica fascinante dos epitélios

Prof. Dr. Flávio Furtado de Farias: Uma característica fascinante dos epitélios: Considerando esta afirmação, verificamos que as células dos restos epiteliais de Malassez (eu prefiro denominar Epitélio Reticular Radicul...

Uma característica fascinante dos epitélios

Considerando esta afirmação, verificamos que as células dos restos epiteliais de Malassez 
(eu prefiro denominar Epitélio Reticular Radicular) também devem apresentar esta polaridade.
Identificar os polos basolaterais e apicais permitiriam analisar melhor o papel deste epitélio.
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Considering this statement, we found that cells of epithelial rests of Malassez
(I prefer to call ReticularEpithelium Root) must also present this polarity.
Identify the apical and basolateral poles would allow better analysis of the role of the epithelium.
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Considérant cette déclaration, nous avons constaté que les cellules épithéliales du repose de Malassez 
(je préfère appeler Racine épithélium réticulairedoit également présenter cette polarité.
Identifier les pôles apical et basolatéral permettrait une meilleure analyse du rôle de l'épithélium.

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In Anbetracht dieser Aussage haben wir festgestellt, dass die Zellen der epithelialen Malassezsche 
(Ich ziehe es vor Reticular Epithel-Root-Call) müssen ebenfalls diese Polarität.
Identifizieren Sie die apikalen und basolateralen Pole wäre eine bessere Analyse der Rolle des Epithels zu ermöglichen.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Calcificações patológicas - um processo de biomineralização patológica?



A minha sugestão é de que reorganizemos nossa forma de descrever as calcificações patológicas, e passemos a pensar nelas como biomineralizações patológicas, como um novo conceito. O velho conceito passivo deve ser abandonado.

Trecho publicado em 08 de dezembro de 2013 (21:45)
Volto a escrever sobre calcificações patológicas. Especificamente sobre calcificação vascular. Vejamos o que dizem Bowman & McNally (2012). Eles informam que a calcificação vascular é uma forma ativamente regulada resultando em deposição de cristais de hidroxiapatita nas paredes do vaso, pela extrusão de vesículas da matriz pelas células musculares lisas vasculares similar ao que ocorre com a mineralização dos ossos. Informam ainda do papel de alguns genes, e da importância da herança genética em várias situações.
Wang et al. (2012) informam que as células musculares vasculares se originam de múltiplas fontes, sendo a crista neural a principal fonte. 
Trecho publicado em 26 de abril de 2013 (23:30)
Estes dias (abril de 2013) estive pensando mais sobre este tema. Mentira! os pensamentos vêm devagarinho nos últimos meses, um pouco em 2011, um pouco em 2012, e agora mais um pouco em 2013. Mas ele vem e vão, sem deixar muito sentido, frequentemente. Mais uma inquietação.
Durante este tempo, aulas em algumas turmas de Patologia em diversos cursos, e as interrogações sobre o processo envolvido na calcificação aumentando. De repente, uma pontinho saltitante no meio das entrópicas informações se destaca: CÉLULAS DA CRISTA NEURAL.
Estas danadinhas migram feito saúva e participam da formação de vários tecidos. Agora mesmo estudando para um concurso de professor de anatomia na UFMA, elas aparecem de novo. Estou estudando a anatomia do coração e lá vem as inquietas células da crista neural.
Minha história com as células da crista neural na verdade se iniciou em 1991, quando cursei Histologia e estudei para grupos de discussão sobre a odontogênese.
Bem, mas deixemos de tergiversação!
Na busca de uma explicação para a patogênese das biomineralizações patológicas (você pode preferir calcificações distróficas e metastáticas) estou inclinado a acreditar que tratam-se de distúrbios patológicos da diferenciação de células da linhagem das células da crista neural.
O conceito ficaria assim:
Biomineralização patológica é um distúrbio, caracterizado pela formação ectópica de cristais de hidroxiapatita na matriz de tecidos não-osteóides, da diferenciação de células derivadas das células das cristas neurais (por transdiferenciação!).
Os mecanismos de formação da biomineralização são os descritos na literatura, ou seja, em resumo a formação de vesículas da matriz. As causas estaria relacionadas ao ambiente ao redor da células, quer na presença ou ausência de hipercalcemia.
É isso. Eu ainda não estou com tempo para reunir os estudos para embasar melhor uma argumentação, mas compartilho o insight com vocês que podem até tomar minha frente e descobrir que é por aí. Não tem problema. É copyleft.
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ADIÇÃO SEM EDIÇÃO
Our data showed that VSMC embryonic origin affects their ability to mineralize. Indeed, the aortic arch media made up of VSMCs of neural crest origin calcifies significantly earlier than the descending aorta composed of VSMCs, which are mesoderm-derived.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21425330

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os antiinflamatórios falharam em tratamento de doenças de Alzheimer porque foram testados antiinflamatórios que atuavam na enzima errada?

Recentemente, descobriu-se que no cérebro ao invés da lipase A, a monoacilglicerol lipase (MAGL) é a enzima responsável pelo metabolismo dos fosfolipídeos formando ácido aracdônico.
Alguns trabalhos apontaram que o tratamento antiinflamatório falha em tratar a doença de Alzheimer.
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Seria o motivo relacionado ao fato de utilizarem antiinflamatórios contra a enzima errada (LIPASES A2 e LIPASE C), ao invés de MAGL?
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Eu se pudesse, pesquisaria isto!
E PARECE QUE OUTROS PENSARAM A MESMA COISA.
Assim é que estão pesquisando.

Monoacylglycerol lipase is a new therapeutic target for Alzheimer’s disease

Chen et al.. Cell Rep. 2012 November 29; 2(5): 1329–1339.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3513645/

Alzheimer’s disease (AD) is the most common cause of dementia among older people. There are
no effective medications currently available to prevent and treat AD and halt disease progression.
Monoacylglycerol lipase (MAGL) is the primary enzyme metabolizing the endocannabinoid 2-
arachidonoylglycerol in the brain. We show here that inactivation of MAGL robustly suppressed
production and accumulation of β-amyloid (Aβ) associated with reduced expression of β-site
amyloid precursor protein cleaving enzyme 1 (BACE1) in a mouse model of AD. MAGL
inhibition also prevented neuroinflammation, decreased neurodegeneration, maintained integrity
of hippocampal synaptic structure and function, and improved long-term synaptic plasticity,
spatial learning and memory in AD animals. While the molecular mechanisms underlying MAGL
inhibition-produced beneficial effects remain to be determined, our results suggest that MAGL,
which regulates endocannabinoid and prostaglandin signaling, contributes to pathogenesis and
neuropathology of AD and thus is a promising therapeutic target for the prevention and treatment
of AD.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Atualizando postagem sobre NET e TRAP... e fazendo uma pergunta...

Postagem atualizada. KLIKAKI.
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Agora a minha pergunta:
A NET é formada por uma rede de dsDNA, mas alguma pesquisa já apontou a sequência do DNA presente nas NETs?
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Vi que alguns artigos apontam origem mitocondrial ou nuclear (ou ambas) para o DNA extracelular presente nas NET, mas ainda não identifiquei sequenciamento deste material nucleico.
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CAPA:
Staphylococcus aureus presos à armadilha extracelular neutrofílica (neutrophil extracellular traps - NETs). 
Estas estruturas formadas por neutrófilos ativados podem desarmar e matar bactérias antes que estas alcancem as células do hospedeiro.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Bactérias interferindo na autofagia são responsáveis pelo desenvolvimento de ATEROSCLEROSE

Chlamydia tem sido implicada na patogênese de aterosclerose.
Falha na autofagia tem sido implicada na patogênese de aterosclerose.
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Bem,
Chlamydia (e outras bactérias) pode causar aterosclerose por impedir a autofagia de colesterol em células de vasos sanguíneos. (minha hipótese).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fichamentos conclusões - Retículo Epitelial Radicular

Fujiyama K, Yamashiro T, Fukunaga T, Balam TA, Zheng L, Takano-Yamamoto T. Denervation resulting in dento-alveolar ankylosis associated with decreased Malassez epithelium. J Dent Res. 2004; 83(8):625-629.

A desnervação do nervo alveolar inferior causa diminuição apreciável na distribuição de restos epiteliais de Malassez. A desnervação ativou a reabsorção radicular da superfície radicular coronária. Os restos epiteliais de Malassez podem regular negativamente a reabsorção radicular e induzir a formação de cemento acelular.

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Fujiyama K, Yamashiro T, Fukunaga T, Balam TA, Zheng L, Takano-Yamamoto T. Denervation resulting in dento-alveolar ankylosis associated with decreased Malassez epithelium. J Dent Res. 2004; 83(8):625-629.

A desnervação do nervo alveolar inferior causa diminuição apreciável na distribuição de restos epiteliais de Malassez. A desnervação ativou a reabsorção radicular da superfície radicular coronária. Os restos epiteliais de Malassez podem regular negativamente a reabsorção radicular e induzir a formação de cemento acelular.

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Viagem 02

A inteligência "superior" humana não está somente em seu cérebro.
A questão aqui é que a expressão desta inteligência é a comunicação, aparentemente.
Aparentemente porque a inteligência é que é a expressão da comunicação, mas comunicação como linguagem.

Viagem 01

Os conceitos me vêm confusos.
O corpo em expressão eleva o espírito e se liberta.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fichamentos conclusões - Retículo Epitelial Radicular

O termo Retículo Epitelial Radicular é proposição do autor deste blogue.
Flávio Furtado de Farias 


Shimonishi M, Sato J, Takahashi N, Komatsu M. Expression of type IV collagen and laminin at the interface between epithelia cells and fibroblasts from human periodontal ligament. Eur J Oral Sci. 2005; 113(1): 34-40.

Colágeno IV e laminina são produzidos por células do restos epiteliais de Mallassez e fibroblastos do ligamento periodontal, de forma dependente da interação entre estes tipos de células.

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Mizuno N, Shiba H, Mouri Y, Xu W, Kudoh S, Kawagushi H, Kurihara H. Characterization of epithelial cells

terça-feira, 5 de julho de 2011

Essai sur l'anatomie et la physiolgie des dents, ou Nouvelle théorie de la dentition - Antoine Etienne R A Serris (1817)

Antoine Etienne R A  Serris (1817)
ESSAI
SUR L’ANATOMIE ET LA PHYSIOLOGIE
DES DENTS,
Ou
NOUVELLE THÉORIE DE LA DENTITION.
PREMIÈRE PARTIE.
De l’existence dês germes de La première et de La seconde dentition dans les mâchoires du faetus.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Retículo Epitelial Radicular (restos epiteliais de Malassez)

Fig. 1.Porções de raízes de molares corados por H&E. (A) região de furca de raiz de rato 29 dias apresenta pequeno restos de Malassez (RM) no ligamento periodontal (PL) adjacente à superfície do cemento acelular (AC). D, dentina. Bar, 20um.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sondagem de DNA, Sequenciamento de DNA... em uma placa não-orgânica

Estive pensando agora no começo de junho/2011 sobre o pareamento da fitas de DNA
e me veio a idéia que descrevo abaixo:
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Bem, eu não conheço qualquer técnica que realize o que imaginei. Talvez até exista. Mas não conheço.
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Imagine uma superfície plana em que fosse possível imprimir (induzir) dipolos + e -,
e
isto pudesse ser feito de forma controlada, com distâncias nanométricas entre os pontos.
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Agora imagine que se induzisse uma sequência que pareasse com uma sequência de DNA.
então
esta sequência na placa funcionaria como uma sonda para uma molécula de DNA.
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A sequencia desejada seria digitada e placa simularia a sequencia em diversas faixas, permitindo assim a leitura simultânea de várias amostras. O computador interpretaria o nível de pareamento.
Poderia ser realizado diversos tipos de análise, inclusive sondagem de sequencia, sequenciamento genético.

Não ficaria limitado à análise de DNA, mas de outras moléculas.
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03 de julho de 2011.
Andei pensando, depois de algumas críticas à idéia, que as dimensões são muito reduzidas, e isto pode tornar "impossível" o controle (e até mesmo) a formação intensional das cargas, ajustadas têmporo-espacialmente.
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Então eu pensei que poderia ser a superfície feita com diversas camadas perpendiculares, alternando material para indução de carga, isolador, e material para indução de carga, .... e assim sucessivamente.
Mesmo assim as distâncias seriam diminutas.
Então,
eu imagino que não se precise fazer a leitura simultaneamente de todas as cargas sequenciamente - uma a uma.
Pode-se realizar com distâncias de 3nm, ficaria mais fácil de construir a superfície e controlar as cargas.
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E realizando milhares de leituras e analisando as leituras com um software, decifrar a sequencia.
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Chip sequenciador decodifica DNA próton por próton

quinta-feira, 23 de junho de 2011

MATRILISINA - uma revisão da literatura

MATRILISINA

Flávio Furtado de Farias1

Histórico
Na década de 1980, foi identificada e purificada uma pequena metaloproteinase no útero de ratas, e denominada metaloproteinase 7. Sugeriu-se que esta metaloproteinase correspondia a proteína Pump-1, purificada em 1990 a partir de uma linhagem de células de carcinoma retal, sendo denominada de matrina devido a sua capacidade de degradar matriz extracelular, o termo matriz metaloproteinase 7 também foi proposto. Foram relatadas atividades de degradação de componentes da matriz extracelular, inclusive colágena tipo IV, por ação de Pump. (30, 32, 38, 61)
Em 1992, o primeiro relato de metaloproteinase 7, constitutivamente e induzível, em células  humanas normais – fagócitos mononucleares em desenvolvimento – já denominando-a de matrilisina. No mesmo ano, a produção em células renais foi relatada, atuando sobre uroquinase, clivando sua porção ativa de ligação a receptores de uroquinase envolvida na ativação de plasminogênio em processos celulares. As células mesangiais glomerulares também produziam esta enzima, e sugeriram que poderia contribuir para a progressão de injúria durante a inflamação glomerular. A matrilisina é expressa também no endométrio, especialmente na fase proliferativa, na placenta, na córnea durante o reparo, e na junção neuromuscular, em vasos e ramificações nervosas de músculos estriados, enquanto na pele do adulto, está restrita a folículos pilosos e células secretórias. (5, 16, 22, 25, 26, 40,41, 47, 56, 60)

Matrilisina (MMP-7) e ortodontia


Mecanismo hipotético de derivação de osteoclastos por ação de MMP-7 no microambiente metástase de tumor mamário em osso.

A. células tumorais metastáticas, através de a secreção de fatores tais como peptídeos relacionados ao hormônio paratireóide (PTHrP) estimulam osteoblastos a expressarem RANKL.

B. osteoclastos expressam MMP-7 que atuando sobre RANKL tornam-nos solúveis e ativos.

C. RANKL solúveis são quimioatraentes para precursores de osteoclastos e podem estimular a sua maturação e ativação.

D. Osteoclastos ativados por sua vez executam a reabsorção óssea levando à liberação de fatores de crescimento, tais como TGF-B e IGFs que promovem a sobrevivência e o crescimento do tumor no microambiente ósseo.
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1.  Thiolloy S, Halpern J, Holt GE, Schwartz HS, Mundy GR, Matrisian LM, Lynch CC.
Osteoclast-derived matrix metalloproteinase-7, but not matrix metalloproteinase-9,
contributes to tumor-induced osteolysis. Cancer Res. 2009 Aug 15;69(16):6747-55.
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MINHA HIPÓTESE:
  
A liberação de MMP-7 por células do retículo epitelial radicular (RER) possui importante papel na remodelamento do osso alveolar durante os processo fisiológicos e terapêuticos periodontais, ortodônticos e ortopédicos.
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Para ler sobre retículo epitelial radicular (RER), KLIKAKI.

terça-feira, 31 de maio de 2011

A análise do DNA mitocondrial em odontologia forense

A análise do DNA mitocondrial em odontologia forense
Lorem Krsna de Morais Sousa ¹
Flávio Furtado de Farias2

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Resumo
Apresentar os aspectos da técnica de análise de DNA mitocondrial no processo de investigação criminal no papel do perito dentista, demonstrando ainda as vantagens e desvantagens deste método em relação a outros utilizados; Mostra a importância de seu uso em acidentes em massa.

Descritores: Odontologia forense, métodos periciais, DNA mitocondrial.
¹ Estudante de odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.
2 Professor Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio. Doutor em Patologia.




Introdução
            Na área forense, torna-se, indiscutivelmente importante, a identificação precisa da origem do material biológico quer por razões humanitárias ou legais. Muitas vezes, iniciada antes mesmo da análise da causa da morte. (GRUBER; KAMEYAMA, 2010, p.1) 
 
          Em acidentes fatais,nos quais as vítimas não podem ser reconhecidas visualmente pelas vestimentas, objetos pessoais e/ou impressões digitais devido à degradação do corpo, seja pela violência da morte ou tempo decorrido, recorre-se à análise da arcada dentária e/ou análise de DNA.

sábado, 14 de maio de 2011

A guerra das mitocôndrias

ULTIMA ATUALIZAÇÃO: 02 de fevereiro de 2013
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Há milhões de anos, um grupo de bactérias conseguiu conquistar território privilegiado dentro de algumas células. Desde então, este fértil território se expandiu em um verdadeiro império.
As células eucarióticas constituem o REINO DAS MITOCÔNDRIAS.
No entanto, ao longo deste período histórico, eventos de batalhas e traições são constantes.
Outras bactérias lutam para destruir ou conquistar este império.
No mais vasto mundo, as mitocôndrias tiveram que ceder e unir reinos com os cloroplastos, mas na terra fúngicas e animais, as mitocôndrias reinam absolutas.
As batalhas são travadas nos mais diversos campos e diversas estratégias foram desenvolvidas.
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O sacrifício faz parte de milhões destas guerreiras. Muitas mitocôndrias são enviadas a um combate sem chance de sobrevivência. Elas são enviadas aos Reinos Eucarióticos Masculinos. Elas não têm escolha. Uma vez neste reino, não deixarão descendentes. Não têm a mesma sorte da guerreiras enviadas aos Reinos Eucarióticos Femininos, que poderão se perpetuar. Estas sim pertencem ao Reino Imortal. (inserto: 15 maio 2011)
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Neutrophils Extracellular Traps - NET... algumas considerações iniciais

Atualizado em 27 de setembro de 2011



Em 2004, Brinkmann e colaboradores descreveram NET como uma forma de resposta inata que liga microrganismos, impede sua disseminação e assegura uma alta concentração localizada de agentes antimicrobianos para degradar fatores de virulência e matar bactérias.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Biofilme dentário - papel do DNA

Para quem está querendo um tema novo para DOUTORADO.
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Há alguns anos (acho que em 2007-2008) li um artigo que falava da ação de DNAse na destruição (remoção) de biofilmes bacterianos. Eu li este artigo enquanto buscava informações que pudessem ser úteis para a técnica de tratamento de canais radiculares desenvolvida durante meu doutorado - Técnica Endodôntica à Vácuo.

tunnelling nanotubes - Nanotubos de tunelamento

Esta palavrinha - tunelamento - parece ser complicada, e, ter significado diverso, se estamos falando de física quântica, de internet, ou em biologia.]
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Nosso uso aqui é em Biologia, assim para os fins que pretendemos, tunelamento tem a ver com TÚNEL.
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Assim, nanotubos de tunelamento são canais membranosos entre células de animais. São estruturas nanotubulares muito sensíveis que se formam continuamente entre as células, formando uma rede complexa. Estes canais facilitam a transferência intracelular de organelas, moléculas e componentes de membrana, inclusive de prions. Suas funções parecem ser muito relevantes.
A neurociência também começa a pesquisar estas estruturas e verificar seu papel no funcionamento do sistema nervoso.
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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mitocôndrias... e onde elas estão hospedadas

ESTE TEXTO É FICÇÃO (será mesmo?)
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Mitocôndrias são bactérias defectivas, ou seja, elas não conseguem multiplicar-se sozinhas fora de uma célula. São parasitas intracelulares obrigatórios extremos. Dependem de genes nucleares para conseguir permanecer na célula de forma viável.
Elas podem fazer divisão binária, e podem realizar um processo que outras bactérias não realizam a fusão mitocondria. Elas podem se fusionar umas às outras e depois sofrer fissão.
E este processo ainda é essencial para a divisão da célula eucariótica (será que a célula eucariótica também é defectiva?).
Ainda, quando as células são submetidas a um "jejum", a célula ativa a autofagia e ocorre a degradação de seu conteúdo, mas as mitocôndrias evitam se dividir (fissão) nestas situações, e, assim, ficam maiores ainda.AQUI
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bainha Rizogênica Apical - ou - Bainha Epitelial de Hertwig

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 07 de novembro de 2013 às 19:00h
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AVISO AOS QUE NÃO ESTÃO INTRODUZIDOS AO ESTUDO DA HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL: os termos Bainha Rizogênica Apical (BRA) e Epitélio Reticular Radicular (ERR) não estão presentes na literatura. São proporsições do autor deste blog.
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Seria possível pensar na Bainha Epitelial de Hertwig como um órgão formador da raiz dentária?
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Eu já escrevi algumas análise sobre os chamados restos epiteliais de Malassez aqui.
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Bem, o que estou pensando desde algum tempo é algo assim:

terça-feira, 12 de abril de 2011

Apoptose, alguns têm pensado neste processo como diferenciação celular.

A apoptose foi originalmente pensada como um mecanismo de morte celular programada e como um mecanismo de controle da população celular em contraposição à mitose.
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A apoptose no entanto apresenta alguns processos de regulação em comum com os processos de diferenciação celular. Um estudo verificou que o "knockout" de caspases além de impedir a apoptose, impedia também a diferenciação celular.
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Além disto, agora lendo o artigo

domingo, 3 de abril de 2011

Hipóxia e isquemia durante o tratamento ortodôntico (parte II)

EM CONSTRUÇÃO....

Anteriormente, eu havia assinalado que
"Uma consideração que estudarei nos próximos dias, é se durante momentos de oclusão, ou movimentação ortodôntica, ocorre hipóxia sobre este tecido, e se neste caso a expressão de HIFalfa se estabiliza. E em caso positivo, qual o papel desempanhado por este sistema de HIFalfa e movimentação ortodôntica. Seria isto necessário para a não ocorrência de necrose celular programada."
Bem, o estudo está em andamento, como pode ser verificado em postagem realizadas hoje (03 de abril).
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Hoje (09 de dezembro de 2011) li um resumo no PUBMED.


Durante o movimento dentário ortodôntico, ocorre hipóxia e estímulo à osteoclastogênese no lado de compressão dos tecidos periodontais.
O fator derivado de células estromais e osteoblastos – RANKL* – é essencial para a osteoclastogênese.
Os autores avaliaram o efeito da hipóxia sobre a expressão de RANKL em fibroblastos derivados do ligamento periodontal (FDLP) para investigar a relação entre hipóxia local e estímulo à osteoclastogênese no tecido periodontal sob compressão.
Hipóxia aumenta os níveis de RNAm para RANKL e de RANKL bem como de HIF-1α na ligamento periodontal.
A HIF-1α constitutivamente ativa sozinha aumenta significativamente os níveis de RANKL sob condições de normóxia, enquanto em HIF-1α negativo ocorre bloqueio da expressão de RANKL.
Para investigar se HIF-1α regula diretamente a transcrição de RANKL, um ensaio de expressão ligada a luciferase foi realizado usando vetores repórter contendo a sequencia promotora de RANKL.
A exposição à hipóxia ou sobreexpressão de HIF-1α constitutivamente aumentam significativamente a atividade promotora de RANKL.
A mutação de elementos ligantes de HIF-1α no promotor RANKL impede a atividade promotora RANKL induzida por hipóxia.
Os resultados da imunoprecipitação de cromatina revelam que a hipóxia ou a atividade HIF-1α  impedem a atividade promotora de RANKL induzida por hipóxia.
ESTES RESULTADOS SUGEREM QUE:
HIF-1α media a regulação da expressão de RANKL induzida por hipóxia e que no lado em que ocorre compressão durante o tratamento ortodôntico, a hipóxia estimula a osteoclastogênese, pelo menos em parte, através do aumento da expressão de RANKL no ligamento periodontal (fibroblastos).

·         RANKL (receptor ativador do ligante kappa B fator nuclear, também conhecido como ligante RANK e RANCE) é um membro da superfamília de TNFs e desempenha um papel fundamental na formação e ativação dos osteoclastos.
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Agora algumas considerações sobre HIF-alfa.
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