segunda-feira, 18 de julho de 2011

Viagem 01

Os conceitos me vêm confusos.
O corpo em expressão eleva o espírito e se liberta.

Assim, é que a prisão do corpo, pelo preconceito ou inconveniência, impede a elevação.
Quando danço, liberto-me.
Daí que não me vem uma preocupação, interna, conceitual. Há liberdade.
Por isso, para mim, dançar sem pudor, dançar entregue, liberta.
E se liberta, permite a expressão de um ser novo, escondido.
O amor na dança é "puro". Pois a dança é que envolve, que exige.
O pensamento está na expressão corpórea em si, e não em qualquer outra intensão alheia a isto.
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27 de junho de 2002

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