The Dental Epithelium and its Significance in Tooth Development
W. WARWICK JAMES and A. W. WELLINGS
Proceedings of the Royal Society of Medicin
March 22, 1943
(3) THE EPITHELIAL ENVELOPE
An envelope of dental epithelium which encapsules the forming tooth throughout development including attainment of final position, is formed by the outer layer of cells of the enamel organ and is complete, except where the mesodermal tissues of the tooth are being produced at its base. When fully developed it consists of two parts (a) a coronal, and (b) an extension over the subcoronal part of the tooth. Externally it is in contact with the surrounding mesoderm except where it has attachment to 'the connecting dental epithelium. It is readily recognized in all animals (figs. 8. 10, 11, 12, 13, 20, 21).
Um revestimento de epitélio dentário, que encapsula o dente em formação durante seu desenvolvimento até a posição final, é formado pela camada externa de células do órgão do esmalte e é completa, exceto nos locais onde tecidos mesodérmicos do dentes estão sendo produzidos na sua base.
Quando completamente desenvolvido, consiste de duas partes (a) coronária, e (b) subcoronária. Externamente, está em contato com o mesoderma circundante exceto onde liga-se ao epitélio dentário conectante. É discernível em todos os animais.
As the developing tooth increases in all dimensions so the envelope grows by "proliferation of its cells. Provision for increase in depth is made by proliferation of the cells at the base of the enamel organ. This extension of the envelope over the subcoronal part of the tooth constitutes the "sheath epithelium". It is important to realize that the two parts are continuous.
A medida que o desenvolvimento dentário avança em todos os sentidos, o revestimento cresce por "proliferação" de suas células. A provisão para o crescimento em profundidade é realizada pela proliferação das células na base do órgão do esmalte. Esta extensão do revestimento sobre a parte subcoronária dentária constitui a "bainha epitelial". É importante compreender que as duas porções são partes contínuas.
We are of the opinion that the coronal part of the envelope, the connecting dental epithelium and the surface dental epithelium, are chiefly responsible for the positioning of the tooth, and are aided by the sheath epithelium as the tormation of the subcoronal part of the tooth progresses.
Nossa opinião é de que a parte coronária do resvestimento, o epitélio dentário conectante e o epitélio da superfície dentária, são principalmente responsáveis pelo posicionamento dentário, e são ajudados pela bainha epitelial epitelial (radicular) durante a formação da parte subcoronária do desenvolvimento dentário.
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(b) Sheath epithelium or sheathl of Hertwig: This is an extension from the coronal margin of the epithelial envelope together with a similar extension from the internal epithelium of the enamel organ. It surrounds the subcoronal part of every tooth whether ankylosed or socketed (figs. 9, 10, 11, 12). In the latter we have called it the Root Sheath Epithelium (figs. 20 and 21).
(b) A bainha epitelial ou bainha de Hertwig: Esta é uma extensão da margem coronária do revestimento epitelial junto com a expressão similar do epitélio interno do órgão do esmalte. Ela circunda a parte subcoronária de cada dente seja anquilosado ou socado (ligamento periodontal) (fig. 9, 10, 11, 12). Nestes últimos, nós denominaremos Bainha Epitelial Radicular (fig. 20 e 21).
It has been described in amphibia by Hertwig (1874); in rodents, ungulates and carnivora by von Brunn (1887, 1891): and by Mummery (1924) and others, also by Tomes (1923) in some detail in human teeth. The presence of special dental epithelial cells is necessary for the formation of dentine, this has long been recognized and has recently been confirmed by the experimental work in vitro bv Miss Glasstone (1930 and 1938).
Esta estrutura foi descrita em anfíbios por Hertwig (1874); em roedores, ungulados e carnívoros por von Brunn (1887; 1891): e por Mummery (1924) e outros, e ainda por Tomes (1923) em algum detalhe em dentes humanos. A presença de células epiteliais dentárias especiais é necessária para a formação de dentina, como já é há muito reconhecido e recentemente confirmado por trabalhos experimentais in vitro por Miss Glasstone (1930 e 1938).
In certain lower types of animals a sharp distinction cannot be drawn between the coronal part of the epithelial envelope and the subcoronal part or sheath epithelium. but where enamel is present on the crown, as in mammals, the sheath epithelium can be clearly defined as that part beyond the region of enamel formation.
Em animais inferiores, porções distintas não puderam ser descritas entre a parte coronária do revestimento epitelial e a parte subcoronária ou bainha epitelial. Quando há esmalte sobre a coroa, como em mamíferos, a bainha epitelial pode ser claramente definida como aquela parte além da região de formação do esmalte.
Two groups occur according to the nature of the attachment of the tooth. On ankylosed teeth the sheath is widelv open and bell shaped (figs. 5, 9, 11), but on rooted teeth it is conical in form, being narrowe,d at the apex (fig. 20).
Dois grupos ocorrem na natureza em relação ao ligamento dentário. Nos dentes anquilosados, a bainha é amplamente aberta e em forma de sino (fig. 5, 9, 11), mas em dentes radiculados, esta estrutura é cônica, estreitando-se em direção ao ápice (fig. 20).
At first the extension is intact forming a continuous layer of cells, later this condition may persist when fixation of the tooth is bv a bone of attachment, as in acrodonts, but in socketed teeth, which are attached to the bone by a periodontal membrane as in crocodilia and most mammals, the continuitv is interrupted bv the formation of the principal fibres of, the membrane rendering it fenestrated (figs. 20 and 21).
É formada por camadas de células contínuas, e esta morfologia persiste em animais em que a fixação dos dentes é por um osso de ligação, como em acrodontes, mas em dentes socados, que apresentam ligamento periodontal como em crocodilos e na maioria dos mamíferos, a continuidade da bainha epitelial é interrompida pela formação da fibras principais (ligamento periodontal) tornando a bainha fenestrada (fig. 20 e 21).
The group selachia appears to be an exception. The epithelial envelope in these animals (dog-fish) surrounds the developing tooth as far as the expanded base of the tooth bevond which development occurs without the influence of the dental epithelium (fig. 4).
O grupo selachia parece ser uma exceção. O envelope epitelial destes animais (peixe cachorro) circunda os dentes em desenvolvimento até a base expandida do dente, e a partir daí o desenvolvimento ocorre sem a influência do epitélio dentário (fig. 4).
The sheath epithelium is universallv present around the implanted part of calcified teeth.
A bainha epitelial é universalmente presente ao redor da parte implantada de dentes calcificados.
In the teleostomi development of successional germs occurs from the sheath epithelium in all the specimens of this subclass of fishes that we have examined (figs. 1, 2, 3). Charles Tomes (1876) in his classical paper on "The Development of the Teeth of Fishes" makes the statement that "in teleostei the new enamel germs are formed directly from the oral epithelium, and are new formations arising quite independently of any portion of the tooth germs of the teeth which have preceded them". This may be true only of the first tooth of a series but all successional germs are formed by a proliferation of some part of the sheath epithelium of a preceding tooth.
Nos teleósteos, o desenvolvimento de germes dentários sucessórios ocorre a partir da bainha epitelial em todos os espécimes desta subclasse de peixes que nós examinamos (fig. 1, 2, 3). Charles Tomes (1876) em seu artigo clássico sobre "The Development of the Teeth of Fishes" afirmou que "em teleósticos, os germes dos esmalte novos são formados diretamente do epitélio oral, e são formações novas originando-se indepedentemente de qualquer porção de germes dentários dos dentes que os precederam". Isto pode ser verdade apenas para os primeiros dentes de uma série mas todos os germes sucessórios são formados pela proliferação de alguma parte da bainha epitelial de um dente precedente.
The opinion expressed bv Tomes has probablv been responsible for the generallv accepted view as to the origin of the successional teeth of these fishes, that each one arises independently of its predecessor bv a separate proliferation from the oral epithelium.
A opinião expressa por Tomes provavelmente é responsável pela aceitação generalizada da origem sucessória de dentes desses peixes, em que cada um se origina indepedentemente de seu antecessor a partir de uma proliferação separadas a partir do epitélio oral.
Von Heinke (1873), however, has described the new enamel organs of pike as being derived from older ones. This observation does not appear to have leen extended to other fish. There is a remarkable resemblance between this form of origin and that seen in the replacement of a hair in mammals.
Von Heinke (1873), contudo, descreveu um novo órgão do esmalte em lúcio (tipo de peixe) como sendo derivado de um anterior. Esta observação não parece ter sido extendida a outros peixes. Há um marcante semelhança entre esta forma de origem e a vista na substituição de pelos em mamíferos.
In all lower forms where the teeth are ankvlosed, the sheath epithelium completely surrounds the tooth and is in continuity with the surface epithelium so that the teeth are embedded in epithelium which extends as far as the bone of attachment (figs. 8 and 9).
Em todas as formas inferiores, em que os dentes são anquilosados, a bainha epitelial circunda completamente o dente e é contínua com a superfície epitelial, de forma que os dentes estão embebidos em epitélio que se estende até o osso de ligação (fig. 8 e 9).
The sheath epithelium as it is found on the completed mammalian tooth can only be effectively demonstrated in reconstruction models which show it as an epithelial network stLrrounding the root. In individual sections it is seen as the familiar epithelial "rests" (figs. 20 and 21).
A bainha epitelial como encontrada em dentes de mamíferos pode apenas ser efetivamente demonstrada em modelos de reconstrução que a apresente como uma REDE EPITELIAL ao redor da raiz. Em cortes individuais, ela parece como restos epiteliais (fig. 20 e 21).
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