Não vou dissertar aqui agora sobre o que desenvolvi no Doutorado. Farei em outro momento.
Mas vou deixar registrado que em 1997 durante um curso de aperfeiçoamento em ENDODONTIA, em uma aula do professor Antonio Paulino Sobrinho (UFMG), em que falava sobre desafios mecânicos do preparo de canais radiculares, visualizei pela primeira vez que o tratamento endodôntico não era nada conservador (de tecidos dentários).
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Bem, considerando o contato anterior com a Dentística, em especial o uso de materiais adesivos, e as críticas às cavidades de Black, em termos de destruição de tecido dentário sadio, visualizei que a modelagem endodôntica seria uma espécie de CAVIDADE DE BLACK da Endodontia.
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Passei a refletir sobre a possibilidade de um tratamento mais conservador (em termos de estruturas dentárias).
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No final, desenvolvi uma forma de tratamento de canais em que não há modelagem de canais radiculares, mas uma mudança da lógica, no sentido, de que é a OBTURAÇÃO que deve ser adaptar ao espaço pulpar e não o espaço pulpar à obturação.
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Chega de FORMAS DE CONVENIÊNCIA (conveniência de quem?).
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A hipótese:
Não há necessidade de modelagem dos sistemas de canais radiculares para a obtenção de limpeza, desinfecção e obturação deste sistema.
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Daí surgiram perguntas e respostas e desenvolvimento técnico científico.
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Abordaremos depois.
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