30 de março de 2014 - domingo - 17:00 horas
.
A construção do corpo humano, assim como dos outros vertebrados, obedece a alguns princípios: antimeria, metameria, paquimeria, polaridade, estratificação, segmentação, crinosidade, minimalidade e fractalidade, segundo DiDio.
.
Todos estes princípios versam sobre a relação do corpo consigo próprio. Mas há um princípio que rege a relação do corpo com o ambiente.
.
O corpo tem um lado "de dentro", interno, "in" e outro, "de fora", externo, "out". A relação entre estes dois ambiente regula, também, a construção do corpo humano.
.
Mas é preciso definir o que vem a ser dentro e fora, e para tanto é preciso definir os limites destes ambientes.
E os limites são (01) os tegumentos e (02) seus prolongamentos nas cavidades do corpo.
Assim, se se está de um lado destes limites, se está dentro ou fora do organismo.
Estes limites repousa sobre a membrana basal, que define o polo voltado para dentro, sendo que o outro polo destes limites, ou apical, é o voltado para fora.
.
Assim, percebe-se que o lumen dos diversos sistemas anatômicos relaciona-se com o lado apical, e portanto está do lado de fora.
Por esta definição teremos algumas situações que merecerão análise mais detalhada - os sistemas circulatórios, as cavidades naturais (peritoneal, pleural, pericárdica, por exemplo), e cistos.
.
Diante disto, a avaliação da extensão das relações dentro:fora, seus limites e relações volume:superfície, nos conduz ao entendimento de que o corpo humano é construído obedecendo a um princípio de maximização destas relações. O CORPO HUMANO É PLANO, apenas dobrado anotato orio.
.
Este princípio tem vários desdobramentos, mas ainda detalharemos isto posteriormente.
.....
Referências:
Di Dio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2ª ed., São Paulo, Atheneu, 2002. Volume 1.
[EM CONSTRUÇÃO]