sábado, 1 de novembro de 2014

O lar das mitocôndrias (the home of mitochondria)

01 de novembro de 2014.
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As células eucarióticas constituem-se em os lares das mitocôndrias. As mitocôndrias se organizam e realizam suas funções cotidianas ali. Mas, frequentemente mitocôndrias precisam se deslocar de um lar para outro, seja porque seus lares foram destruídos, seja porque precisam ajudar a manter outros edifícios íntegros. Então, não deveria ser estranho a presença de mitocôndrias em fluidos pelo corpo, em situação extracelular - mitocôndrias extracelulares. A capacidade de realizar esta façanha favoreceria as mitocôndrias em seu ambiente eucariótico. As mitocôndrias extracelulares poderiam produzir substâncias que atuando sobre as células eucarióticas estimulariam processos de transdução de sinal no sentido de aumentar a resistência de algumas células sob situações críticas, e de favorecer os processos de reparo teciduais.
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TRADUÇÃO DO TRANSLATE.GOOGLE.COM.BR
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Eukaryotic cells consist in the homes of mitochondria. Mitochondria are organized and conduct their daily duties there. But, mitochondria often need to move from one home to another, either because their homes were destroyed, either because they need to help keep others intact buildings. So it should be no stranger to the presence of mitochondria in the body fluids, in the extracellular situation - extracellular mitochondria. The ability to accomplish this feat in his favor mitochondria eukaryotic environment. The mitochondria could produce extracellular substances that act on eukaryotic cells stimulate signal transduction processes in order to increase the resistance of some cells in critical situations, and promote tissue repair processes.
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Sugestão para leitura:
1. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3315176/ 
Mitochondrial regulation of cell cycle and proliferation. Arciuch et al., 2012.

sábado, 26 de abril de 2014

Dois a três litros por dia! será mesmo? e os linfonodos?

Parte da literatura sobre o fluxo linfático, o estima em 2-3 litros por dia. Isto porque as medidas apontam para 100 mL/h no ducto torácico mais 20 mL/h dos outros canais. Somando 120 mL/h de retorno de líquido linfático para a circulação através das veias subclávias esquerda e direita.
No entanto, e eu sempre gosto deste no entanto, no percurso dos vasos linfáticos ocorrem os linfonodos. E isto é importante. E por que?
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Porque nos linfonodos ocorre concentração do líquido linfático. Isto é, parte do líquido é devolvido à circulação, permanecendo as proteínas (especialmente albumina). De forma, que à medida que se aproxima dos ductos torácico e direito, a linfa está mais concentrada. Ou seja, parte da água foi removida nos linfonodos. Observe que este volume não está sendo considerado quando se mensura apenas o fluxo ao nível da desembocadura dos ductos.
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Quantos linfonodos existem no corpo?
Qual a volume de líquido que passa para a circulação no nível de linfonodos?
Qual o impacto disto no fluxo linfático?
Deveria ser considerado? ou não?
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São perguntas que considero interessante. E você?
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Vamos acrescentar mais algumas informações:
- Segundo Ohtani et al. (2003), está bem estabelecido que durante a passagem da linfa através do linfonodo, ocorre reabsorção de água e eletrólitos, mas não de proteínas, no sentido da linfa para o plasma. E que o vaso linfático eferente contém líquido linfático com concentração de proteína aumentada em relação ao líquido linfático dos vasos linfáticos aferentes. Sendo que este aumento é de aproximadamente 70%. Isto representa a absorção de 35% do conteúdo de água e eletrólitos.
- O transporte de água ocorre por ação de aquaporinas.
Acesse Ohtani et al. (2003) aqui.
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E se Ohtani & Ohtani (2012) estiverem corretos ao afirmar que metade da linfa é absorvida de volta ao sangue, então deve-se dobrar o valor de 2-3 litros por dia para 4-6 litros por dia. Este seria o fluxo linfático diário.
"The lymph nodes absorb about half of the water in the lymph into the blood."
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Acesse Ohtani & Ohtani (2012) aqui.

domingo, 30 de março de 2014

Princípios da construção do corpo humano...

30 de março de 2014 - domingo - 17:00 horas
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A construção do corpo humano, assim como dos outros vertebrados, obedece a alguns princípios: antimeria, metameria, paquimeria, polaridade, estratificação, segmentação, crinosidade, minimalidade e fractalidade, segundo DiDio.
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Todos estes princípios versam sobre a relação do corpo consigo próprio. Mas há um princípio que rege a relação do corpo com o ambiente.
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O corpo tem um lado "de dentro", interno, "in" e outro, "de fora", externo, "out". A relação entre estes dois ambiente regula, também, a construção do corpo humano.
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Mas é preciso definir o que vem a ser dentro e fora, e para tanto é preciso definir os limites destes ambientes.
E os limites são (01) os tegumentos e (02) seus prolongamentos nas cavidades do corpo.
Assim, se se está de um lado destes limites, se está dentro ou fora do organismo.
Estes limites repousa sobre a membrana basal, que define o polo voltado para dentro, sendo que o outro polo destes limites, ou apical, é o voltado para fora.
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Assim, percebe-se que o lumen dos diversos sistemas anatômicos relaciona-se com o lado apical, e portanto está do lado de fora.
Por esta definição teremos algumas situações que merecerão análise mais detalhada - os sistemas circulatórios, as cavidades naturais (peritoneal, pleural, pericárdica, por exemplo), e cistos.
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Diante disto, a avaliação da extensão das relações dentro:fora, seus limites e relações volume:superfície, nos conduz ao entendimento de que o corpo humano é construído obedecendo a um princípio de maximização destas relações. O CORPO HUMANO É PLANO, apenas dobrado anotato orio.
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Este princípio tem vários desdobramentos, mas ainda detalharemos isto posteriormente.
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Referências:
Di Dio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2ª ed., São Paulo, Atheneu, 2002. Volume 1.



[EM CONSTRUÇÃO]